Fruto de época


Os pensamentos
Crepitam
Castanhas num assador
Pudesse come-los.
Mas a sua natureza
É confinada,
 A frágil poeira prateada.

Do miolo quente,
Alimento substancial,
Não encontro sequer
O mais ténue sinal.
Enganado pelo som
Entre cascas
E cinzas de carvão.

Existe quem
Do produto da cabeça
Faça colheita.
Poupados
A um menu frugal
E Livres
De uma existência
Como a minha
Superficial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário