Ciclo



As espigas abrem-se,
Deixam que o sol lhes beije a pele,
Calorosa e firmemente.
Maturam
                             Com o silêncio do campo                               
E pródigas carícias de luz,
Em anseio
Pela colheita nupcial.

A exuberância sedutora,
Antecede autista e Inconsciente,
O estado pós coital
De canas amputadas,
De pureza roubada.
O fim da inocência,
Sob bárbara superfície,
Esconde a florida
Roda da vida.


2 comentários:

  1. Olá, boa noite, como está?

    Sendo tempo de Natal,

    venho simplesmente desejar-lhe uma

    óptima Quadra Natalícia.

    Cordiais saudações.

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  2. Obrigada pela sua visita ao meu blog. Gostei de conhecer o seu. Bonito poema que me fez lembrar os meus anos vividos no Alentejo.

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