Um nariz altivo a tocar o céu,
Olhos reservatório de além horizonte,
Orelhas talhadas a compasso,
Parecem ouvir o sol.
Baralhado por tal espectáculo
Inspecciono sinais, constelações na pele,
Na esperança vencida de abrandar
A minha deriva.
As palavras soltam-se
Dessa boca coquette
Qual pétalas de roseiral,
Não lhes sigo o sentido!
Importam-me antes a língua,
O recife marfim dos dentes
E a amplificação suave dos lábios.
A custo desaponta uma ilusão frágil
Sobre emoção dominada,
Fortaleço-me por de trás da testa
Contra esse sortilégio enganoso
De coração em festa.
Mas prontamente sou derrotado
Por mais um sorriso velado
Que me devolve a confusão.
Parece que descreves alguém orgulhoso...
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O sorriso, seus codinomes,
ResponderExcluirsuas conclusões contraditórias.
Ah, voltemos a dor do empasse.
Seguindo-te.