A Chuva cospe à janela
Atenta o meu conforto,
Ponteia e esbraceja
Quer que eu de por ela.
Condescendo um olhar,
Reparo na violência do trato
Árvores, casas, terra e gente
De joelhos…Domados.
Reconheço o apetite voraz,
Que arrota ossos
E almas perdidas,
Mas não me entrego sem resistência
Ou planeio um pedido de clemência.
Protegido, antes devolvo uma resposta
Escondida por uma capa de tanto me faz,
Pois o que eu quero com firmeza
É aumentar-lhe a revolta
Perante minha indiferença tenaz.
De beleza, pura!
ResponderExcluirMuito bom! Parabéns!
ResponderExcluirOlá, passe lá no http://aprimadonemo.blogspot.com/2012/02/tag.html
ResponderExcluirtem algo pra você! bjs