O mapa de cicatrizes emocionais
Escapa à ordem da bússola.
Memória e presente…
Partes em violenta cópula
De um pólo norte oscilante.
Pela vaporosa materialidade
As pegadas não assinam o caminho.
Ariadne, enleada e ostracizada
Na sua existência muda de espectro.
Neste trilho labiríntico existe
Em perenidade feroz
Um fantasma bruto e mordaz,
Uma imagem áspera
Que esfola a pele da alma.
E esta maldita recordação,
Que por enganosa inépcia
Um dia apelidei de mansa.
Mapa das cicatrizes emocionais, descobri que as tenho, só não sei aonde me levarão...
ResponderExcluirAbraços
Um poema forte! Parabéns!
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