O frio tornou dura a alma,
Fruto cristalizado pelo gelo,
A qualquer momento pode estilhaçar.
Não se aconselham toques afáveis,
Na ardência polar.
Invadidos os ossos e carne,
A flexibilidade
Em espectáculo decadente.
Resta talvez,
Vaga esperança,
Que o inverno seja o útero,
De uma primavera em dança.
Que a aproximação do astro real,
Seja por fim,
Seja por fim,
Claro sinal,
Ao recolher da amargura
E ao adeus desta tortura
E ao adeus desta tortura
O Natal já lá vai!
ResponderExcluirUm BOM ANO de 2012
para si!
Saudações minhas.
O mesmo para si...
ExcluirObrigado pela simpatia